material acadêmico

Este é um espaço dedicado a  você, professor de Teatro. Aqui você pode divulgar seus trabalhos acadêmicos (dissertações, teses, monografias, ensaios e artigos) já publicados ou não e resultados de pesquisa na área de Teatro-Educação. Colabore e aproveite a experiência dos seus colegas.

Seguindo as definições de Teixeira Coelho, podemos diferenciar cultura e arte pelos modos com cada área aborda o mundo. Para aquele autor, a cultura é a convergência de tudo o que está disperso, é desejo de congregar, sua função é afirmativa para o coletivo, para o consenso, para a unificação. Já a arte é exceção e dessa forma se faz diferença no campo da cultura. A arte “pensa” pela lógica da transgressão, ela é risco, dissolve, abala, nega. Nessa perspectiva apresentamos a seguinte indagação: Quando a arte é capturada pelas instituições, convertendo-se em bem cultural, ela acaba servindo de símbolo de convergência e de identificação com a realidade que aí está. Ela afirma a realidade, representando-a. Por outro lado, se entendermos que a realidade, hoje, é a “sociedade do espetáculo”, realidade que constitui as relações dos homens entre si, com o saber e com as coisas a partir da mediação dos bens de consumo, como incentivar a afirmação dessa realidade? Queremos isso?
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O presente trabalho propõe investigar as práticas teatrais pós-dramáticas na primeira infância e as aproximações destas com os modos de ser e estar da criança pequena. A pesquisa se desenvolveu por meio de um cuidadoso estudo teórico-prático acerca da primeira infância, do teatro pós-dramático e do ensino de teatro na escola na perspectiva desse teatro. Este trabalho apresenta um recorte das experiências e reflexões advindas da prática de ensino-aprendizagem através de uma abordagem pós-dramática do fazer teatral na primeira infância. Esta desenvolvida no primeiro semestre de 2011, com alunos da educação infantil da Unidade Municipal de Educação Infantil Alaíde Lisboa, em Belo Horizonte, Minas Gerais. A experiência de ensino de teatro para crianças, mobilizada e orientada pela trama do teatro pós-dramático, revelou-se potente para a descoberta, junto das crianças, de um teatro outro, produzido aos seus modos. 

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O presente artigo busca refletir sobre a experiência da linguagem teatral com crianças pequenas no ambiente escolar. Busca analisar como o contato com essa forma de expressão dialoga com o desenvolvimento das linguagens na infância. Analisa, portanto, a interlocução entre infância, linguagem teatral e brincadeira. Essa análise se dá pela leitura da brincadeira como cultura própria da infância desenvolvida na cultura de pares e vista ao olhar do professor de teatro como material para a experiência teatral.

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Esse artigo eclode da crisálida após a experiência realizada em 2014 na Unidade Municipal de Educação Infantil (UMEI) Alaíde Lisboa. Com caráter de Trabalho de Conclusão de Curso de Licenciatura em Teatro, relata e reflete minha experiência teatral na educação infantil como observadora e propositora. Descreve a imersão do meu papel como professora de teatro que busca perceber e ressaltar as teatralidades nos encontros com as crianças. Busco costurar a noção da infância e do teatro de hoje para dialogar com a vida dessas pequenas lagartas-gente, sugerindo um processo criativo de uma cena que dialogue com a contemporaneidade. Releio o diário de bordo, revejo fotos e vídeos para que a memória registrada se misture com a memória corporal e torne-se palavra alçando novos voos.

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Ensaio Pesquisa Ação PIÁ - 2015
Esta foi uma semente de inquietação que me foi brotada quando dos meus 1,85m me agachei a 0,60m (eu sentado) para compreender qual metodologia utilizar para incluir um menino de abrigo nos jogos e brincadeiras, por vezes proposto, por outro menino bem inteligente vindo de uma escola-modelo do município de São Paulo. E penso que não são conceitos estes ditos, mas uma pesquisa a se iniciar. Venha comigo! Que se imaginarmos uma proposta de brincadeira e jogo, for o repertório individual de uma criança, dentro do seu mundo lúdico e mágico, e que algumas crianças se adaptam a este jogo, podemos considerar que estejam dentro da caixa mágica deste indivíduo. Pois se, outra criança, dentro do seu universo particular não se enquadra nesta caixa, devemos excluí-la, tentar moldá-la ou ampliar esta caixa? Pareceu-me mais honesto, inclusivo e respeitoso ampliar a caixa, e saber o que esta segunda criança tinha a nos dizer. Por fim, nesta microscópica situação deste dia, esta criança mostrou-se além do jogar bola, das intrigas que causava, e do bater de palmas ritmadas pelo funk. Fez o seu desenho, questionou se estava bom, fez a "crítica de arte" da exposição, se sentiu incluída, e demos novas possibilidades e caminhos para sua escolha.
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